O Governo afastado do Hamas que controla a Faixa de Gaza criticou hoje o lançamento de foguetes contra Israel e pediu a interrupção desses ataques.
"As facções da resistência não têm relação com os atuais foguetes que estão sendo disparados de Gaza (...) no momento errado", afirmou, em comunicado, o Ministério do Interior do Executivo islâmico que governa em Gaza.
A nota acrescenta que "os serviços de segurança estão seguindo aqueles que estão por trás desses ataques com foguetes".
Esta condenação ocorre no momento em que uma nova facção armada denominada Hisbolá na Palestina lança projéteis contra o sul de Israel, quase a cada dois dias, e depois reivindica a ação.
Israel bombardeia túneis subterrâneos entre Gaza e Egito ao lançamento pontual de foguetes contra seu território, desde o fim da ofensiva israelense em Gaza, entre dezembro e janeiro, que matou mais de 1400 palestinos.
O Hisbolá na Palestina veio publicamente à tona pela primeira vez em dezembro do ano passado, quando o Hamas decidiu não renovar sua trégua de seis meses com Israel já que o país não respeitava os termos do acordo, mas fontes do movimento islâmico o consideram por ser "um nome falso usado para realizar ações de fora do consenso nacional" palestino.
A condenação do Hamas ao lançamento de foguetes ocorre também enquanto o movimento islâmico negocia no Cairo a criação de um Governo de união nacional com as outras facções palestinas, incluindo o movimento nacionalista Fatah, do presidente palestino, Mahmoud Abbas, que é contra os ataques com projéteis contra Israel.
com agências internacionais