É o terceiro pilar do islã. A Palavra Zakat significa purificação e crescimento.
Praticar a caridade “Zakat” era originalmente um ato voluntário, mas ainda no início do islamismo a prática tornou-se um sistema legalizado e obrigatório de “taxa aos menos favorecidos”. O seu conceito é derivado do dever de todo muçulmano dividir sua riqueza com os menos prósperos e que passam por maus tempos, com isso purifica a própria riqueza e permite que as doações movimentem o sistema gerando maior crescimento e prosperidade.
Portanto a Zakat é uma obrigação religiosa, distinta da realização de voluntárias doações adicionais chamadas de “Sadaqa”, um ato de caridade igualmente meritório, mas não obrigatório.
O Alcorão não define claramente o montante e a freqüência da obrigação do Zakat, mas deixa a decisão do valor da Zakat para a consciência do muçulmano, desde que não corrompa o “doador” com o sentimento de posse e não envergonhe o receptor. Normalmente é praticada anualmente no mês de Ramadã, com a doação de aproximadamente 2,5% da riqueza em dinheiro, ouro, prata e itens comerciais. Outras taxas são usadas para mercadorias, animais e produtos de agricultura.
A Zakat deve ser praticada em beneficio dos menos favorecidos, principalmente aos pobres e necessitados, órfãos, doentes, viajantes, coletores da Zakat, devedores e aqueles que lutam pela fé voluntariamente. Antigamente a Zakat também era usada para libertar escravos e prisioneiros.
O não pagamento da Zakat é entendido como um pecado que será julgado no Dia do Juízo Final (Yaum al-Qiyamah).
Aqueles que estão pobres ou geram menos que certo montante de riqueza ficam livres da obrigatoriedade da Zakat.